Mas dá pra ler em menos tempo.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Coerencia.

Nem sempre nós, raça fraca e indecisa, agimos de acordo com a lógica de nosso próprio código moral. Muitas vezes, convenientemente, abandonamos nossos princípios, ignoramos e abrimos mão da ética e do bom senso. Atiramos, pensando duas vezes ou não, nosso caráter na lata do lixo. Não necessariamente por muito tempo. Não necessariamente à vista de todos. São segundos gastos com a aprovação de apenas uma parte de nossa consciência. Segundos mal utilizados.
A mente é frágil. Não mais que um único pensamento pode desencadear reações incontroláveis. A corrida livre de um desses impulsos invocados traz a tona o pavor, a ansiedade,os desejos brutalmente encarcerados além de diversas sensações altamente afiadas que aguardavam no decorrer dos anos uma oportunidade de serem sensivelmente experimentadas. Na tentativa de fugir de qualquer ação promovida pelo fluxo de besteiras ativado anteriormente, o ser humano procura internamente, barreiras, argumentos que tentem, desesperadamente, impedi- lo de realizar o desastre. Poucos são os que efetivamente alcançam a almejada redenção.
Resultado disso, traições, mentiras, orgulho, ódio e etc. Não pretendo citar todos os pecados da humanidade nem cair na ideia de vítima do mundo. A ideia é tentar analisar o quão estúpidos e sem auto controle conseguimos ser. Analisar como podemos pensar "isso está errado" e continuar fazendo.

O que aflige, o que é realmente incomodo é insistir, após toda a reflexão, em pensar que valemos alguma coisa. Em nos considerarmos "bons".
Triste. O fato de muitos serem piores do que nós acaba fornecendo a falsa ideia de que nosso padrão mediocre é excelente.

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