Errata

É necessário que se façam esclarecimentos sobre meu texto, aparentemente polêmico, “O coral”. Não é que eu tenha me arrependido de ter escrito o troço. Não faria isso. Se o tivesse, excluiria o texto, coisa que não farei. Acontece que o preto no branco exclui o pré conhecimento da minha pessoa.

Não sou de odiar. É claro que não morro de amores por tudo, mas me considero bem tolerante. Também não sou de humilhar. Não cito nomes e nem gosto de dar apelidinhos depreciativos. Mas numa coisa erro. Ou talvez não seja um erro. Ou talvez seja. Ou talvez não.

Vejo histórias.

Não mudo, nem minto. Apenas reparo. E tento achar graça nisso. Tento te fazer achar graça nisso. Posso soar como um velho chato, mas acho que estou mais para uma criança arteira. Não vejo rostos, nem reputações. Vejo atitudes e situações. Sei que pareço ácido, mas muitas vezes, só quero te fazer sorrir.

Acredito que existam coisas boas no tal coral. Por exemplo: fazemos boas apresentações em conjunto. Revemos a turma durante a segunda feira, dia em que normalmente não temos contato uns com os outros. Nos divertimos com piadinhas aleatórias.

Mas não deixa de ser chato uma programação dessas, obrigatória, e aparentemente sem propósitos, onde não podemos fazer piadas, nem conversar, nem plantar bananeiras.

De fato, parece agressivo dizer que a parada não tem propósitos. Pode ser, sei lá, desenvolver o trabalho em grupo talvez?  Submissão em casos especificos? Tolerancia bruta? Aí, ó, comecei a zuar já..

Então ficamos assim: eu AMO O CORAL.

Mentira. Obvio que não seria essa a conclusão de tal texto. Eu simplesmente considero o coral um evento normal na minha vida. Um evento ordinário. Não odeio, como quando a barra da calça fica raspando no chão sujo, e nem amo como, sei lá. Não amo.

Gosto dos meus amigos e da minha turma de coral. Ponto. Perdoe a minha aparente crueldade com esteriótipos divertidos.